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Nódulos tireoidianos são crescimentos anormais, ou massa, que surgem na glândula tireoide, uma glândula localizada na parte anterior do pescoço.
A tireoide é uma glândula muito importante, localizada na base do nosso pescoço e possui um papel fundamental na regulação do nosso, influenciando o funcionamento de todo o corpo.
No entanto, pode acontecer de essa glândula tão importante começar a desenvolver crescimentos anormais, que conhecemos mais como nódulos tireoidianos.
Felizmente, a grande maioria dos nódulos tireoidianos é benigna, ou seja, não é cancerosa.
Por isso, o objetivo principal ao descobrir um nódulo é determinar a sua natureza e, se necessário, adotar algumas medidas apropriadas para conseguir tratá-lo da forma certa.
Aqui, falaremos um pouco mais sobre o que são os nódulos tireoidianos, como o diagnóstico é feito, quais são os principais tipos de tratamento para esses quadros e como a radiologia intervencionista pode auxiliar nesse processo. Acompanhe!
No nosso corpo, ao contrário do que muitos imaginam, a tireoide tem um papel crucial na regulação do nosso metabolismo.
Ela é a responsável por produzir hormônios que controlam uma variedade de funções, incluindo, por exemplo, o ritmo cardíaco, a temperatura corporal, o peso e a energia.
Os nódulos tireoidianos podem variar em tamanho, podendo ser desde pequenos e imperceptíveis, até grandes o suficiente para serem palpáveis e se tornarem visíveis.
Além disso, os nódulos tireoidianos podem se classificar em diferentes tipos, uma divisão feita com base na sua composição e nas suas características.
Isso inclui nódulos coloides, nódulos foliculares, nódulos císticos, nódulos sólidos e nódulos malignos (ou câncer de tireoide).
Para determinar a natureza do nódulo e se ele é benigno ou maligno, a Punção por Agulha Fina (PAAF) é um procedimento altamente indicado e realizado na grande maioria dos casos.
Essa é uma técnica que envolve a coleta de uma pequena amostra de tecido da tireoide para a realização das análises necessárias.
Vamos entender um pouco mais sobre como funciona esse procedimento de diagnóstico.
A Punção por Agulha Fina (PAAF) é um procedimento de diagnóstico indispensável para conseguir determinar a natureza de um nódulo tireoidiano.
Quando um médico identifica um nódulo na tireóide de um paciente, usa-se a PAAF para realizar a coleta da amostra do tecido da glândula para encaminhar para análise.
Como comentamos, a grande maioria dos nódulos tireoidianos são benignos. Contudo, há a possibilidade de um nódulo maligno se desenvolver, levando ao que chamamos de câncer de tireoide.
Nesse contexto, a punção por agulha fina é o procedimento que permitirá que os médicos diferenciam os nódulos entre benignos e malignos. Isso é crucial para a elaboração de um plano correto de tratamento.
Geralmente, a PAAF é um procedimento que pode ser feito em regime ambulatorial, ou seja, que pode ser realizado no próprio consultório médico.
Durante o procedimento, o médico insere uma agulha fina diretamente no nódulo ou na área suspeita e aspira uma pequena quantidade de células, ou retira uma pequena parte do tecido da tireoide.
Em seguida, envia-se a amostra de tecido que se coletou ao laboratório para que um patologista faça a análise das células. Assim, será possível detectar se elas são benignas ou malignas.
De modo geral, a PAAF é um procedimento super seguro e muito eficaz. Além disso, é minimamente invasivo e gera pouco desconforto para o paciente.
Contudo, é importante ressaltar que somente médicos experientes podem realizar a PAAF. De preferência por um radiologista intervencionista, que possui as habilidades específicas necessárias para realizar o procedimento com segurança e precisão.
Um nódulo tireoidiano foi diagnosticado: como será o tratamento?
Em alguns casos, é possível que o médico oriente o paciente a apenas continuar monitorando e acompanhando o progresso do nódulo.
Mas, em outros casos, a ablação de nódulos tireoidianos pode ser um procedimento recomendado para fazer o tratamento desses nódulos, sejam eles benignos ou malignos.
A decisão de realizar uma ablação ou apenas manter um monitoramento de perto vai depender de vários fatores, como o tamanho do nódulo, a presença de sintomas e a natureza do nódulo.
Geralmente, a ablação do nódulo tireoidiano pode ser uma indicação em casos como:
Existem vários métodos de ablação para tratar nódulos na tireoide, mas os dois mais comuns são:
Nesse procedimento, injeta-se o etanol (álcool) diretamente no nódulo com o auxílio de uma agulha. Dessa forma, provoca a destruição das células do nódulo, reduzindo o seu tamanho e aliviando os sintomas.
A RFA utiliza energia de radiofrequência para aquecer e destruir o tecido do nódulo.
Os resultados do procedimento de ablação de nódulos benignos são bastante satisfatórios para os pacientes. Afinal, ajudam a reduzir o tamanho do nódulo, aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
No caso da presença de nódulos malignos, a ablação poderá ser feita de forma curativa evitando a cirurgia convencional ou como parte de um tratamento combinado, podendo incluir também cirurgia, terapia com iodo radioativo e outros tratamentos específicos para o câncer de tireoide.
Para compreender mais sobre os processos de diagnóstico e tratamento de nódulos de tireoide, é indispensável contar com a ajuda de um radiologista intervencionista que domina as práticas desses procedimentos.